LER OUTRAS HISTÓRIAS

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Família Canina

 Como eu disse a alguns posts atrás, o Gandhi nasceu na Ilha Grande e teve uma infância invejavel a qualquer vira-lata que se preze.
Morávamo na Praia do Abraão, numa casinha geminada, cercada de floresta, no alto de um morro, de onde víamos e ouvíamos o mar.
Eu e o Gandhi no quintal de casa

















 

O Gandhi cresceu na companhia de muitos outros cachorros.
A Ilha Grande é o paraíso pra eles, porque é um lugar cercado de mar, sem transito de veículos e muitos "barzinhos" pra petiscar.

No mesmo terreno que o nosso, tinham mais duas casas, cada casa com um cachorro.
E os três vira-latas adoravam fugir.
O Gandhi apesar de ser o mais novo, era o líder dos fujões. Ele cavava um buraco na terra,  atravessava a cerca, e na maior cara de pau esperava suas amiguinhas do lado de fora. Passavam na casa da frente e chamavam mais dois, passavam na rua de baixo e chamavam mais um.....se juntavam na Matilha e partiam pra bagunça.

Gandhi esperando "as meninas" na Rua das Flores (olha a bagunça que a vira-latagem fazia)

Lady e Crista - As primeiras companheiras de Gandhi
Aí o Gandhi voltava  todo sujo, cheirando a carniça e feliz da vida. Foi difícil segurar aquela cerca.
Nessa vida perfeita, Gandhi fez vários amigos fora a Crista e a Lady.
A Crista logo foi embora com a família, breve chegou outra família e dessa vez com a Tutu. Uma Boxer já bem madura que tentou educar um pouco o molecão. Foi o primeiro amor Boxer do Gandhi.

Tutu e Gandhi (O primeiro Boxer a gente nunca esquece)

 Depois teve a Frida, a gurdiã do Tribos Bar (a noite mais bacana do Abraão). Ela era muito amiga do Gandhi na época em que ele era boêmio...até que um dia ele resolveu comer a comida dela. Safado! 
A Frida não gostou e lhe deu uma bela lição, ele ficou bem chateado. E aí eles ficaram um bom tempo sem se ver.
 
Frida e Gandhi

Depois veio o Segundo grande amor Boxer do Gandhi...o Tobias
Tobias, guardião da pousada Vivenda das Bromélias e filho de artista.  Um belo boxer macho que o adotou como irmão mais novo. Adoravam aprontar pela cidade, e o melhor é que Tobias por ser forte sempre  defendia Gandhi das gangs adversárias.

O Tobias recém nos deixou e está olhando pro Gandhi lá de cima...

Aí teve o Rasta José. Esse cachorrinho foi jogado numa estrada e parecia um travesseiro de pelos, mas a Bruna o salvou e levou ele pra Ilha com ela pra praticar bastante Yoga. Um dia a Bruna foi viajar e Depois de um tempo, os dois vieram morar em São Paulo. Aliás, foi o Rasta que trouxe ele pra cá.
(essa é uma outra história pra contar)
Rasta José e Gandhi
O Gandhi teve tbém vários outros amigos caninos outros tantos felinos, só que não cabe a foto de todo mundo por aqui.
A Ylang foi a primeira namorada de Gandhi.
Uma Poodle linda, (Rafa, tá me devendo a foto dela) que durante um tempo morava na casa em frente a nossa.
Quando a gente se mudou pra Paraty os dois moraram na mesma casa. Ylang no Cio. Gandhi castrado...estava tudo aparentemente sob controle, quando de rrepente. "Ain ain ain!!!" Gritos caninos.
Eu e o Rafa corremos pra ver, e os dois sem vergonha estavam "grudados".
Sexo seguro...a Ylang não prenhou e eles foram muito felizes enquanto viveram juntos ali.

Depois disso é que o Gandhi vem pra São Paulo e conhece o seu grande, grande amor Boxer.
A Krika.
Ela tá sentindo TANTA falta do Gandhi.

VOLTA LOGO GANDHI!





2 comentários:

  1. Olá Suzy.Puxa lí até o fim e me apaixonei pela patotinha....rsrsrs.Gandhi é muito fofo!Muito emocionante.Que história e tanta...........Mas lembre-se:Nunca desista ainda que sob golpes de angústia,siga em frente na busca por ele.Já passei por momentos dolorosos também.A única diferença é que era um peludinho felino chamado Pelé, pois era mestiço de angorá marron.Ele foi roubado do jardim da minha casa no Bºdas Perdizes em SP.À noite eu e minha mãe rezávamos para que ele estivesse bem e que pudesse voltar para nós, ou seja, estávamos ligadas com ele em pensamento.Sonhávamos com ele!Será que está encurralado num lugar difícil,será que está comendo,bebendo,abrigado,nas ruas,sofrendo,etc.Veja voce,depois de longos 6 meses ele voltou no dia do meu aniversário,14 de setembro,debaixo de uma enorme chuva.Estava sujo,mas gordinho,com os pés gastos e machucados.Ele deve ter andado muito!Foi o meu melhor presente de aniversário!Um ano depois ele virou uma estrelinha no céu,mas estava comigo,eu o enterrei e sempre tenho uma doce lembrança do meu peludinho Pelé!
    abraços
    suely bischoff machado de oliveira
    atibaia/sp

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